Os professores da rede municipal do Recife decidiram, por maioria absoluta, na tarde de ontem, durante assembleia, entrar em estado de greve a partir de hoje. A categoria chegou à decisão alegando que a Prefeitura do Recife não apresentou posição favorável a pauta de reivindicações que contém 49 tópicos. Entre os pontos em destaque estão: melhores condições de trabalho, cumprimento do Plano de Cargos e Carreiras e Vencimentos (PCCV), convocação de concursados para retirar os estagiários de sala de aula e adesão ao plano de saúde municipal, que não está recebendo nenhum servidor.
A coordenadora geral do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), Ana Cristina Davi de Souza, afirma que a prefeitura vem descumprindo a exigência da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que é de um aluno por metro quadrado, além de estabelecer o número máximo alunos em sala de aula. “No grupo I, da educação infantil, o máximo permitido são de 15 alunos, hoje, encontramos até 30 em uma única sala”. Outro fator considerado ruim, no âmbito de condições de trabalho é a falta de um auxiliar em educação. Para ela, a solução seria relocar os 900 estagiários em regência de classe, ou seja, que dão aula no lugar de profissionais, para este trabalho.
“Os estagiários deveriam estar acompanhados por profissionais. E diante do déficit de professores por que não chamar os aprovados no concurso realizado em 2007?”, questiona. Outra reivindicação é a volta do convênio da prefeitura com a Universidade de Pernambuco (UPE) e com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para que os professores que não possuem nível superior possam se qualificar.
No último dia 20, a Prefeitura do Recife anunciou que 286 professores da rede municipal seriam enquadrados na Lei Federal 11.738/08, ou seja, a Lei do Piso Nacional do Magistério, que prevê vencimentos mensais de R$ 1.132, 40 para uma carga horária de 200 horas/mês. A medida, que terá o valor retroativo para janeiro deste ano, vai beneficiar todos os professores com o curso médio do magistério. O que era para ser comemorado foi recebido pela categoria como desrespeito porque descumpre o PCCV.
“Queremos que a decisão passe a valer para todos os professores e não apenas os que estão no início de carreira”, afirma a coordenadora do Simpere. A próxima assembleia será realizada amanhã, em conjunto com servidores da prefeitura para forçar uma mesa para negociação. No próximo dia 5 de maio haverá o que a categoria chamam de “greve branca”, ou seja, as duas últimas aulas serão vagas. Já no dia 12 maio uma nova assembleia decidirá se a greve será decretada. Em resposta, a assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação afirmou que a só vai se pronunciar após receber comunicado oficial do sindicato.
A coordenadora geral do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), Ana Cristina Davi de Souza, afirma que a prefeitura vem descumprindo a exigência da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que é de um aluno por metro quadrado, além de estabelecer o número máximo alunos em sala de aula. “No grupo I, da educação infantil, o máximo permitido são de 15 alunos, hoje, encontramos até 30 em uma única sala”. Outro fator considerado ruim, no âmbito de condições de trabalho é a falta de um auxiliar em educação. Para ela, a solução seria relocar os 900 estagiários em regência de classe, ou seja, que dão aula no lugar de profissionais, para este trabalho.
“Os estagiários deveriam estar acompanhados por profissionais. E diante do déficit de professores por que não chamar os aprovados no concurso realizado em 2007?”, questiona. Outra reivindicação é a volta do convênio da prefeitura com a Universidade de Pernambuco (UPE) e com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para que os professores que não possuem nível superior possam se qualificar.
No último dia 20, a Prefeitura do Recife anunciou que 286 professores da rede municipal seriam enquadrados na Lei Federal 11.738/08, ou seja, a Lei do Piso Nacional do Magistério, que prevê vencimentos mensais de R$ 1.132, 40 para uma carga horária de 200 horas/mês. A medida, que terá o valor retroativo para janeiro deste ano, vai beneficiar todos os professores com o curso médio do magistério. O que era para ser comemorado foi recebido pela categoria como desrespeito porque descumpre o PCCV.
“Queremos que a decisão passe a valer para todos os professores e não apenas os que estão no início de carreira”, afirma a coordenadora do Simpere. A próxima assembleia será realizada amanhã, em conjunto com servidores da prefeitura para forçar uma mesa para negociação. No próximo dia 5 de maio haverá o que a categoria chamam de “greve branca”, ou seja, as duas últimas aulas serão vagas. Já no dia 12 maio uma nova assembleia decidirá se a greve será decretada. Em resposta, a assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação afirmou que a só vai se pronunciar após receber comunicado oficial do sindicato.
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