Prefeitos de todas as cidades da Região Metropolitana do Recife participaram, na noite desta sexta-feira (24), no Salão das Bandeiras do Palácio Campo das Princesas, da assinatura do termo de adesão ao Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Com a adesão formal, o prefeito João da Costa oficializou a participação da cidade do Recife no projeto, que tem como meta a construção de 45.000 casas em Pernambuco.O pacote de medidas que serão implantadas contempla desde a organização do banco de terras, passando pela intermediação de projetos de empresas privadas, até o gerenciamento dos cadastros junto aos municípios. Até agora, mais de 14 mil servidores estaduais já se cadastraram no programa. Os demais interessados podem se inscrever no programa preenchendo o formunlário via internet (http://www.cehab.pe.gov.br/).Além do governador Eduardo Campos, prestigiaram a solenidade o secretário das Cidades, Humberto Costa e a presidente da Caixa, Maria Fernanda. Eduardo Campos elogiou a iniciativa do Governo Federal considerando uma boa alternativa para suplantar a conjuntura econômica desfavorável. “No momento desafiador da economia global, este é o melhor remédio para enfrentar a crise, pois a construção civil é uma das atividades que mais empregam no país”, afirmou Eduardo Campos. Já o secretário das Cidades, Humberto Costa, ressaltou a necessidade de consolidar um pacto federativo para concretizar o projeto. “Tentaremos trabalhar em conjunto com os municípios formando parcerias. O desafio é dar absoluta prioridade à política habitacional e fazer com que o programa atinja seus objetivos”, falou.Durante sua saudação, o prefeito João da Costa, que representou os demais prefeitos presentes, destacou o que já tem sido feito na cidade do Recife na área de habitação e lembrou da tarefa que os municipios assumem com a assinatura do programa. “Sabemos que nas prefeituras o desafio da habitação está presente no cotidiano das gestões. No Recife construimos uma política de habitação que estabelceu critérios que privilegiam a população mais vulnerável urbanisticamente. Nós prefeitos temos a grande tarefa de responder ao desafio que o governo Lula nos colocou”, disse.Critérios de seleção – A entrega das unidades não será feita de acordo com a ordem das inscrições, mas por um critério ainda a ser definido pelo governo. As primeiras das 45 mil casas destinadas aos pernambucanos que recebem até três salários mínimos só devem ser concluídas dentro de um prazo de oito a doze meses. Beneficiários desta faixa de renda só vão começar a pagar o imóvel depois de se mudarem. As prestações ficarão entre R$ 50 e R$ 139. O valor das unidades não poderá ultrapassar os R$ 41 mil, no caso de casas, e R$ 45 mil, no caso de apartamentos. Para quem recebe entre três e dez salários, o governo subsidiará uma parcela do valor do imóvel, cujo preço de compra não poderá ultrapassar os 100 mil. Nas duas situações, o seguro do financiamento - que atualmente corresponde a 36% do valor, passará para menos de 10%.
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