quarta-feira, 22 de abril de 2009

AGENTES DE SAÚDE E MILITARES INICIAM VARREDURA CONTRA A DENGUE


Agentes de saúde ambiental da Prefeitura do Recife e militares das Forças Armadas se uniram na manhã desta quarta-feira (22) para iniciar uma varredura contra de dengue. O “combate”, que tem o mosquito Aedes aegypti como inimigo n° 1, pretende impactar positivamente na mudança das condições favoráveis para transmissão da dengue neste período do ano na cidade, em que há alternância de chuvas com sol. O ponto de partida da operação ocorreu na UR-5, no Ibura. Lá, as residências dos moradores foram visitadas por 80 agentes e soldados em busca de possíveis focos do mosquito transmissor da doença. Foram visitadas durante a manhã e a tarde, cerca 2,5 mil casas na localidade. Em toda a cidade, existem 1.111 pessoas envolvidas no trabalho, sendo 851 agentes de saúde e 260 militares. A novidade este ano é a inclusão da Aeronáutica e da Marinha na varredura. Na UR-5, as inspeções tiveram o apoio do Exército, que forneceu o maior contingente de homens para o trabalho. “Estamos fortalecendo o processo de enfrentamento da dengue no Recife a fim de garantir grande impacto nas ações num curto espaço de tempo através do apoio de instituições de credibilidade, como as Forças Armadas. A dengue é um problema de todos e precisa ser trabalhado todos os dias. A varredura faz parte desse conjunto de ações da Prefeitura no sentido diminuir os riscos e prevenir novos casos”, considerou o secretário Municipal de Saúde, Gustavo Couto.Até o dia 13 de maio, todos os 545.458 imóveis do Recife serão visitados, a exemplo da residência da dona de casa Deonice Soares Melo, que foi inspecionada na manhã desta quarta. Moradora há 25 anos da comunidade, ela constatou sob a orientação dos agentes e militares algumas falhas nos cuidados para evitar a proliferação do mosquito, como bacias plásticas e garrafas de vidro com água acumulada no quintal. “Sempre que posso eu limpo o quintal e emborco as garrafas para não juntar água, mas com a chuva de hoje não foi possível. A dengue precisa ser vista diariamente, por isso sempre que posso eu faço a minha parte. Acho muito importante este trabalho porque a gente aprende o que deve fazer”, justificou Deonice.

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