terça-feira, 9 de junho de 2009

Petistas admitem problemas na PCR


O ex-prefetio João Paulo (PT), mesmo distante - encontra-se em Viena, na Áustria - tem acompanhado as questões referentes à administração do seu sucessor João da Costa (PT), no Recife. Ontem, por telefone, se pronunciou sobre as declarações da secretária de Comunicação Social, Lygia Falcão, de que sente angustiada “quando as coisas não estão em pleno funcionamento”. Segundo João Paulo, as palavras dela não significam que “esteja sacudindo a toalha”, mas reconheceu as dificuldades de comunicação interna. “Existem algumas dificuldades na transição que estão sendo superadas. Já conversei com Lygia e com João da Costa e está tudo tranquilo”, garantiu o ex-gestor.
O deputado federal Fernando Nascimento, que integra o grupo de João Paulo, considera que Lygia fez um desabafo pessoal. “A leitura que faço é a de que a secretária Lygia expressou naquele momento a sua insatisfação pessoal, porque há muito tempo ela já não queria (continuar com o acúmulo de funções), já estava cansada. Não queria ficar com a questão dos assuntos estratégicos, sobretudo com os processos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), que dão um trabalho imenso, com essa questão da judicialização de alguns processos”, pormenorizou.
Contudo, o parlamentar petista também concorda que falta algo para colocar a Prefeitura nos trilhos. Na sua avaliação, a equipe precisa sentar com o prefeito para “verificar o que está acontecendo”. “O que eu estou vendo aí é uma falta de acerto político”, analisou.
O secretário estadual das Cidades, Humberto Costa (PT) - que inicialmente foi contra a indicação de João da Costa para prefeito -, preferiu não analisar a polêmica. “É um assunto que é melhor não me pronunciar. O pessoal da Prefeitura é que tem que fazer isso”, esquivou-se.
Ele também evitou comentar a pesquisa interna do PSB, na qual mostra que a avaliação do governador Eduardo Campos (PSB) caiu no Recife. Os socialistas creditam essa queda aos insucessos da administração do prefeito João da Costa. “Não vi a pesquisa, não tenho como opinar. Ninguém assume que ela existe. Alguém a apresentou formalmente?”, questionou.

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