quinta-feira, 14 de maio de 2009

Alunos podem ficar sem aula

Os 100 mil alunos das escolas municipais do Recife podem ficar sem aula a partir da próxima semana. Após assembleia realizada, ontem pela manhã, os professores da rede municipal do Recife decidiram decretrar greve, estimulados pela falta de atenção aos pontos questionados pela categoria por parte da Prefeitura do Recife. “Desde o dia 27 de abril que ela não dá nehuma resposta”, disse a coordenadora geral do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), Ana Cristina de Souza.
Os docentes reivindicam a implementaçao para todos os 5.500 professores do Piso Salarial Nacional do Magistério, a implantação de um terço da carga horária para as aulas atividades, aumento do ticket refeição para R$ 12, a diminuição do número de alunos por sala e o reajuste salarial de 12%. Amanhã, a partir das 8h, eles participam junto de outros servidores municipais de uma assembleia geral na praça da Independência, no Centro do Recife, e seguem em passeata até o prédio da prefeitura. Na próxima semana, nos dias 18 e 19, os professores irão paralisar as duas últimas aulas dos três turnos para realizar mobilizações em todas as escolas e debater a greve com a comunidade. Já na quarta-feira, a partir das 14h, os professores do Recife se reúnem novamente em assembleia para decidir se deflagram greve geral e paralisam todas as atividades por tempo indeterminado.
A Secretaria de Educação municipal informou, por meio de nota, que continua negociando com os profissionais da rede a pauta de reivindicações de 2009, com mais de 40 tópicos. Segundo o secretário Cláudio Duarte, a prefeitura está cumprindo a lei, implentando o pagamento do piso a partir de janeiro, com pagamento efetuado na folha de abril para todos os professores que fizeram jus à correção de salário.
OlindaTodos os 27 mil alunos das escolas municipais continuam sem aula devido à greve dos professores. Hoje, o Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Olinda (Sinpmol) se reúne com a administração municipal para uma rodada de negociações. “Após a reunião, marcaremos uma assembleia com a categoria para ver se vamos aceitar as contrapropostas”, disse a presidente do Sinpmol, Marineide Côrrea. O movimento grevista começou na última segunda-feira.

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