Professor da UFPE ganha prêmio

Os alunos e pesquisdaores da Fiocruz Pernambuco, que fazem parte do centro de estudos que regularmente acontece no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, localizada no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foram contemplados com presença do ganhador do Prêmio Capes de Tese 2008, o médico e professor da UFPE, Carlos Brito. Na ocasião, Brito promoveu um debate sobre sua tese ‘Dengue no Recife, Pernambuco: padrões clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e fatores de risco associados à forma grave da doença’.
A tese desenvolvida no doutorado do médico rendeu ao Estado e ao pesquisador o Prêmio Capes de Tese 2008, na área de saúde coletiva, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O trabalho concorreu com outras 487 teses inscritas na terceira edição do prêmio, que é considerado um dos títulos de maior importância no mundo acadêmico. “Sem dúvida o orgullho de ter ganho esse prêmio é muito grande. E o mérito não é só meu, mas de Pernambuco, já que o prêmio tem reconhecimento nacional e o Estado vem se mostrando como um avançado pólo médico”, pontuou Brito.
Para o profissional, o reconhecimento de sua tese irá contribuir para novos estudos sobre a dengue. “Ao passo que esse trabalho permitiu um melhor entendimento para a condução e orientação dos casos, ele irá colaborar com outros estudos que estão sendo desenvolvidos como a fabricação de uma vacina para a dengue, por exemplo”, completou. Para o diretor de ensino da Fiocruz Pernambuco, Wayner Vieira, a pesquisa só vem a somar para o conhecimento de como os fatores de risco levam ao surgimento de formas graves da doença.
“A importância da pesquisa desenvolvida parte do tema, que é um assunto de saúde pública e interessa a toda a sociedade, sem contar que o reconhecimetno desse trabalho, por meio do prêmio, engrandece e orgulha a Fiocruz Pernambuco”, garantiu Wayner Vieira. No Recife, de acordo com a Secretaria de Saúde, até agosto de 2009 foram notificados 1.176 casos da dengue, enquanto que no mesmo período do ano anterior esses números foram de 7.859. Já em relação aos casos confirmados, eles passaram de 3.182, em 2008, para 214, em 2009. Nenhum dos casos foi de dengue hemorrágica.